No Estado, o Enem foi aplicado para cerca de 165 mil alunos, em 77 municípios. Somente em Belém, cerca de 70 mil alunos participaram do Enem este ano. As provas foram realizadas em 64 escolas na capital.
Segundo Ana Lúcia Santos, secretária de Estado de Educação, logo que os problemas nas provas foram detectados, os alunos receberam orientação. “Os candidatos foram orientados a desconsiderar o cabeçalho e seguir a ordem do boletim de questões”, diz.
A secretária reconhece os prejuízos para os alunos por conta do desgaste do processo, mas defende a manutenção do Enem como “porta de entrada” para o ensino superior. “Sei que gera uma instabilidade, mas avalio o Enem de forma positiva. Ele dá oportunidade igual para todos e abre um grande número de vagas no ensino superior, é uma alternativa para elevar a escolaridade no Pará e no Brasil”.
Com os problemas registrados no Enem, a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) ainda cogita a possibilidade de não utilizar mais as notas do exame como parte de seu processo seletivo. De acordo com Orlando Tadeu, pró-reitor de ensino da Ufra, até o momento o Enem está mantido no processo, como prevê o edital da instituição.
Porém, o Conselho Superior da Ufra vai se reunir na próxima sexta-feira (19) para avaliar e decidir se o Enem será utilizado ou não. (Diário do Pará)
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