Hoje, 20 de novembro, o Brasil comemora o Dia da Consciência Negra. Esta data, que foi escolhida em decorrência do Movimento Negro Unificado em 1978, não foi posta por acaso, e sim como homenagem a Zumbi, líder máximo do Quilombo de Palmares e símbolo da resistência negra, assassinado em 20 de novembro de 1695. Mesmo com algumas questões levantadas que colocam em dúvida o caráter de Zumbi, como a possibilidade dele ter escravos particulares, ele representa a maior força negra na história brasileira.
O Brasil criou esta data com o objetivo de fazer a população refletir sobre a consciência negra na sociedade atual, a fim também de incentivar o debate sobre a igualdade, com palestras, atividades educativas e desfiles com o intuito de acabar com o preconceito, que possui raízes históricas.
No período de escravidão no Brasil (séculos XVII e XVIII), os negros que conseguiam fugir se refugiavam com outros em igual situação em locais bem escondidos e fortificados no meio das matas. Estes locais eram conhecidos como quilombos. No Estado do Pará existem hoje cerca de 240 comunidades quilombolas e acredita-se que muitas outras ainda serão identificadas.
A história da escravidão no Pará foi marcada pela resistência de negros e índios que buscaram a sua liberdade por meio da fuga, da construção dos quilombos e da participação na Cabanagem.
Os principais Quilombos paraenses estão localizados em Alenquer (rio Curuá), em Óbidos (rio Trombetas e Cuminá), em Caxiu e Cupim, Mocajuba (litoral atlântico do Pará), em Gurupi (atual divisa entre o Pará e o Maranhão) e Anajás (lagoa Mocambo, ilha de Marajó).
A comunidade quilombola de Camiranga, que está situada entre os Estados do Pará e do Maranhão, no município de Concórdia do Pará, assim como as demais comunidades quilombolas da região do Rio Gurupi, foi formada no século XVIII, principalmente por escravos fugidos das fazendas de arroz e algodão do Maranhão.
Atualmente, para compreender a geografia e a demografia do território paraense, onde está a população negra, 84% (dados do IBGE), de todos os habitantes, estão concentrados em sua maioria nas periferias da capital e nos demais 142 municípios, sendo que os quilombolas estão distribuídos em pelo menos 53 cidades, 410 comunidades, 37 títulos, 16 áreas. Dos mais de 7 milhões de habitantes do Pará, os quilombolas somam cerca de 200 mil habitantes e o restante são 5 milhões de negros, carentes dos serviços públicos.
O Brasil criou esta data com o objetivo de fazer a população refletir sobre a consciência negra na sociedade atual, a fim também de incentivar o debate sobre a igualdade, com palestras, atividades educativas e desfiles com o intuito de acabar com o preconceito, que possui raízes históricas.
No período de escravidão no Brasil (séculos XVII e XVIII), os negros que conseguiam fugir se refugiavam com outros em igual situação em locais bem escondidos e fortificados no meio das matas. Estes locais eram conhecidos como quilombos. No Estado do Pará existem hoje cerca de 240 comunidades quilombolas e acredita-se que muitas outras ainda serão identificadas.
A história da escravidão no Pará foi marcada pela resistência de negros e índios que buscaram a sua liberdade por meio da fuga, da construção dos quilombos e da participação na Cabanagem.
Os principais Quilombos paraenses estão localizados em Alenquer (rio Curuá), em Óbidos (rio Trombetas e Cuminá), em Caxiu e Cupim, Mocajuba (litoral atlântico do Pará), em Gurupi (atual divisa entre o Pará e o Maranhão) e Anajás (lagoa Mocambo, ilha de Marajó).
A comunidade quilombola de Camiranga, que está situada entre os Estados do Pará e do Maranhão, no município de Concórdia do Pará, assim como as demais comunidades quilombolas da região do Rio Gurupi, foi formada no século XVIII, principalmente por escravos fugidos das fazendas de arroz e algodão do Maranhão.
Atualmente, para compreender a geografia e a demografia do território paraense, onde está a população negra, 84% (dados do IBGE), de todos os habitantes, estão concentrados em sua maioria nas periferias da capital e nos demais 142 municípios, sendo que os quilombolas estão distribuídos em pelo menos 53 cidades, 410 comunidades, 37 títulos, 16 áreas. Dos mais de 7 milhões de habitantes do Pará, os quilombolas somam cerca de 200 mil habitantes e o restante são 5 milhões de negros, carentes dos serviços públicos.
Em Belém há diversas programações
I Fest Capoeira Ananin e Cortejo Cultural “Das senzalas às rodas de capoeira”, a partir de 8h30, com saída do Complexo Esportivo da Cidade Nova 08 – Estrada da Providência, sentido Ginásio João Paulo II. A partir de 14h, feira de artesanato, oficina de tranças afro e venda de comidas típicas no Parque Ambiental “Antonio Danúbio” (BR-316, km 5).
- Oficina em foco: “O Negro e Belém”, até 30/11, na Fundação Curro Velho. Informações pelo telefone: 3184-9100/9109.
- Exibição do filme“Invictus”, dia 25, às 17h, no Auditório da Reitoria da UFPA, pelo Cine Guamá. Entrada franca.
- Oficina em foco: “O Negro e Belém”, até 30/11, na Fundação Curro Velho. Informações pelo telefone: 3184-9100/9109.
- Exibição do filme“Invictus”, dia 25, às 17h, no Auditório da Reitoria da UFPA, pelo Cine Guamá. Entrada franca.
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